Os artistas sempre farão arte reconfigurando nossas linguagens e referências culturais comuns, mas quando essas experiências compartilhadas mudam de primeira mão para intermediadas, e as mais poderosas forçcas políticas em nossa sociedade podem ser tanto corporações multinacionais quanto políticos, surge um novo conjunto de questões que mais uma vez levanta sérias dúvidas sobre definições ultrapassadas de liberdade de expressão em uma cultura de marca. Nesse contexto, dizer a artistas que eles não podem usar comerciais de carros antigos, ou a músicos que não podem samplear ou distorcer letras, é como proibir o uso do violão ou dizer a um pintor que ele não pode usar o vermelho. A mensagem subjacente é que a cultura é algo que acontece com você. Você a compra na Virgin Megastore ou na Toys 'R' Us e a aluga na Blockbuster Video. Não é algo de que você participe, ou que você tenha o direito de reagir.Naomi Klein, falando dos efeitos das marcas sobre a liverdade de expressão, em Sem Logo